Obras!
É mais que sabido que o centro tradicional da Marinha Grande está em obras, obras essas que eram merecidas, no entanto, será que não era possível tornar a vida mais simples para as pessoas que têm de frequentar este espaço todos os dias?
Para mim que felizmente não sofro de nenhuma deficiência física é bastante difícil encontrar um caminho que me leve à porta do banco, tantos são os buracos, montes de areia, máquinas em manobras, fitas a esbarrar caminhos, barreiras de metal, etc…
Todos os dias os caminhos são alterados e novos obstáculos encontro pela frente.
O que eu no meu mais profundo egoísmo e distracção nunca tinha pensado foi nas pessoas que por azares da vida têm de usar cadeiras de rodas ou que são invisuais, para essas sim é verdadeiramente impossível andar por ali
Hoje vi aquele senhor invisual que vende talões da lotaria em frente ao BES a tentar caminhar pelo centro da Marinha Grande, acontece que agora até temos pontes feitas de tábuas tal é o tamanho das valas na rua que vem das traseiras do mercado até à rua que vai do centro para o jornaleiro, foi de arrepiar, só visto… Valeu a ajuda das duas pessoas que por ali passavam.
As obras eram necessárias, sim, mas não era possível criar melhores condições para as pessoas que todos os dias se têm de deslocar por aqueles lados? Era mesmo necessário “rebentar” com tudo ao mesmo tempo sem criar alternativas? Será que alguém se preocupou com os comerciantes daquela zona? E com o facto de o mercado continuar aberto com o peixe e todo o tipo de produtos lá vendido a levar com o pó das obras em cima? E as pastelarias e cafés? E Restaurantes? Será isto normal?
Para mim que felizmente não sofro de nenhuma deficiência física é bastante difícil encontrar um caminho que me leve à porta do banco, tantos são os buracos, montes de areia, máquinas em manobras, fitas a esbarrar caminhos, barreiras de metal, etc…
Todos os dias os caminhos são alterados e novos obstáculos encontro pela frente.
O que eu no meu mais profundo egoísmo e distracção nunca tinha pensado foi nas pessoas que por azares da vida têm de usar cadeiras de rodas ou que são invisuais, para essas sim é verdadeiramente impossível andar por ali
Hoje vi aquele senhor invisual que vende talões da lotaria em frente ao BES a tentar caminhar pelo centro da Marinha Grande, acontece que agora até temos pontes feitas de tábuas tal é o tamanho das valas na rua que vem das traseiras do mercado até à rua que vai do centro para o jornaleiro, foi de arrepiar, só visto… Valeu a ajuda das duas pessoas que por ali passavam.
As obras eram necessárias, sim, mas não era possível criar melhores condições para as pessoas que todos os dias se têm de deslocar por aqueles lados? Era mesmo necessário “rebentar” com tudo ao mesmo tempo sem criar alternativas? Será que alguém se preocupou com os comerciantes daquela zona? E com o facto de o mercado continuar aberto com o peixe e todo o tipo de produtos lá vendido a levar com o pó das obras em cima? E as pastelarias e cafés? E Restaurantes? Será isto normal?
2 Comments:
Realmente razâo, podiam sempre pensar antes de fazer o que quer que fosse,pensar que existem pessoas com capacidades diferentes,e neste caso concreto com limitações, só é pena é que quem fiscalize as obras e quem as coordena, não tenha 1 deficiência (e eu não falar pensar assim) para poder dar valor. O ser humano é mesmo muito egoísta pois só pensa em si mesmo. e olha que isto é uma coisa que me entristece, e é 1 erro que eu também cometo (às vezes pensar só em mim)
Mas também acho que isso acontece mais na marinha, e falando de coimbra que é 1 cidade que eu conheço, as pessoas (talvez tambm por haver muita gente com defeciências fisicas cá) têm 1 humanismo diferente, coisa não acontece na marinha, por exemplo, quando está 1 cego na paragem espera do autocarro as pessoas que la estiverem têm o cuidado de dizerem qual é o autocarro que está a chegar e quando o senhor/a entra no autocarro o motorista nem que tenha de parar no meio da estrada, pára, para deixa-lo/a onde ele/a precisa ficar. Temos de interiorizar o nosso papel social, deixar de pensar só em nós e pensar que somos todos diferentes e por isso temos aptidões diferentes.
By Anónimo, at 7:00 da tarde
O grande problema é que quando as coisas são bem feitas, das duas uma: se as obras são demoradas o transito é condicionado com alternativas válidas de segurança para peões e automoveis, ou então quando se opta por um corte total...não se pode estar 1 mês ou mais a trabalhar a devagar e com calma, há que acelarar o processo!
Por cá, nem uma coisa nem outra...
By João Silva, at 11:20 da tarde
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